E eu que acreditava que a vida estava nos teus olhos!
Quando hoje...
Eventualmente precisei sair de casa
Depois de um tempo de clausura
Confinada às minhas próprias dores e escolhas...
Nesse mundo meu... feito "quase" perfeito e impróprio...
Pude ver minhas emoções serem assaltadas na rua
Pelos olhares das pessoas humanas
Com suas roupas... cabelos e vozes!
Parecia que eu percorria as estradas de mim mesma
Acompanhada de estranhos comuns
Vi muitas formas e cores
Explorei aromas e sabores
Me deu vontade de beijar qualquer boca
Quem sabe...
Exista outro hálito deciosamente "menta" e alcoólico por aí!?
Pelas vias... vielas e avenidas
Também existem corações
Pensei que só eu possuía esse músculo pulsante e errante
E no passo descompassado de outros e tantos
Eu assistia a vida...
Que você roubou de mim
Então... seus olhos!
Eu enfim... pude concluir
Nunca tiveram vida
Foram sempre a prisão
Que me manteve aqui
20 comentários:
Sil,
Que estimulante este poema, dá vontade também de sair por aí beijando as bocas com gosto alcoolico de menta, rsrsrsrs.
Gosto muito também dos seus poemas, escreve com intensidade e ao mesmo tempo inoscência.
Beijinhos e boa noite.
"Pensei que só eu possuía esse músculo pulsante e errante"
Mas descobri aqui, no mais profundo espaço desse imenso e amante coração, que esse músculo é capaz de manter ativo o amor, seja aqui ou meus olhos... nos meus sonhos!
Adorei seu texto, Sil!
Sou tremendamente apaixonado por seu estilo de escrita.
Parabéns!
Beijos de brigadeiro!
E vamos pulsando com toques fortes e ativos.
Bjs,
é ctodos nós possuimos esse músculo errante.E as vezes o aprisionamos a prisões que com o passar do tempo é difícil de libertar. Mais não impossivel.
Beijos
As vezes a gente se perde no mundo que criamos,,,nos sonhos que traçamos,,,e depois, é dificil se libertar dessa clausura....beijos de bom dia pra ti.
Volto aqui minha cara Sil, para deixar meu abraço e um afago, essas separações fazem parte do caminho mais como tudo nessa vida é temporário. É questão de tempo ate você e sua vó estarem juntas novamente.
Beijos afetuosos e um pedido de desculpa e a transtornei de alguma forma.
e vamos pulsar a vida
beijos
Sil... parabens amiga! Dessa vez vc arrazou! Que texto legal...
Vc é a poetiza mor da blogsfera!!!!
Oi Sil...
Me vi dentro do seu poema....
"Então... seus olhos!
Eu enfim... pude concluir
Nunca tiveram vida
Foram sempre a prisão
Que me manteve aqui"
É ISSO.....
bjo grd querida!
Zil
Vim agradecer a visita,e já estou te seguindo.
Encontro um belo poema, cheio de reflexão.
Devemos acreditar na vida e nas mensagens q ela nos manda através de tantos momentos e acontecimentos.
Grande abraço.
Tem encantos que simplesmente são jaulas de ouro...
E bonita poesia.
Fique com Deus, menina Silene.
Im abraço.
"Vi muitas formas e cores
Explorei aromas e sabores
Me deu vontade de beijar qualquer boca"
Sil... o que foi isso?! Wow! Quanta eloquência! Eu adoro isso! Exageros, explosões, nebulosas e colisões!
UHASUAHSUASHUSAH'
Beijos! Linda postagem!
Já está ficando lugar comum elogiar suas poesias e sua sensibilidade...é melhor apenas lê-las e se emocionar,né?
Bjs*
Muito bom, gostei ;)
Sil, que bela libertação desta prisão, a qual, às vezes, nos mantemos por pura ilusão ou costume!
Obrigado pelas visitas sempre constantes e incentivadoras, respondendo a sua "perguntinha" lá no blog, não sou eu o da foto,não!
Bjo
Muito obrigado ;)
Expressas-te com sentimento e profundidade, tornando agradável e envolvente a leitura, a quem passa por aqui...
Beijos
Runa
Belíssimo minha amiga...
Gde beijo.
Lindo Sil!!
Enxergamos com os olhos do mundo ou com olhos da Alma??
Parabéns pelo excelente texto!
Beijos na sua Alma
Sil
Saudades de você. Por onde andavas que não fosses mais no meu "jardim"?
Teu poema é lindo. Sublime e suave como você.
Bjusss
Sil
Postar um comentário